segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A tragédia ( parte 2)

Dar o melhor. Essa é a terrivél tarefa que o servo fiel deve realizar. Mas o que teria o homem pra dar ao todo poderoso? Aquele homem velho tinha por vários dias o que era mais precioso, ele tinha santidade. Isso era o melhor que se podia dar. Sim, santidade, o que se tem de melhor e o que dar motivo de orguho. O homem velho teve que entregar nas mãos do seu Senhor aquilo que tinha de melhor. Teve que dar, tirar, sacrificar sua santidade, seu troféu. Não tinha mais em si o de mais puro. Precisou negar a si. Se viu incapaz de manter em si. É assim que é diz o homem velho. O melhor, o mais exelente não é do homem pra sempre; pertence ao exelente. O melhor dado, devolvido ao melhor! não conseguimos manter em nós todo tempo. Falhamos, erramos o alvo e ficamos como que doador do que temos de melhor. Sacrificamos ao ser surpreendidos por toda sorte de tentação nossa tão precioso santidade. Damos de volta ao exelente. A exelência pertence ao exelente. Damos... deixamos ir com coração partido "nosso" troféu, nossa santidade. Somos homens, somos servos, parece que um dia temos que devolver ao Supremo Senhor o que melhor temos e ficamos nas trevas esperando dele nova luz; precisamos sacrificar, dar o que temos de melhor conosco. Depois virá mais luz... Erivaldo Resende