sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Jesus, a peça chave do quebra cabeça


   Todos querem e precisam saber ou ao menos chegar perto da data ou do que é o fim.
quantas civilizações não já falou sobre o assunto? O fim é como que fosse o começo da vida de todos; ele sempre nasce. Toda crença proclama um fim e dá um código que possa satisfazer o que está interessado em não ser pego de surpresa. O evangelho de Jesus dá com respeito a inteligencia humana um código que permite saber quando será o fim.

   No livro de Mateus no capítulo 1, verso 17, temos a chave clara de quando poderá ser o fim. O evangelho ali mostra dando dicas de eventos passados os quais foram marcados por episódios chaves também. Os eventos dados são de grande importância para a historia não só de Cristãos, mas também de Judeus. Ali diz que (todas as gerações desde Abraão até Davi foram catorze gerações, e desde Davi até a deportação para a Babilônia foram catorze gerações, e desde a deportação para a Babilônia até Cristo foram catorze gerações). A dica está dada pelo bom Deus. Sempre antes que ocorressem episódios marcantes na história da bíblia, se cumpriam catorze gerações. Agora, no livro de Mateus, mostra que da deportação da Babilônia para Cristo foram catorze gerações. O evento mais esperado da crença Cristã é o arrebatamento da igreja de CRISTO, esse, poderá ser previsto talvez com um exame cuidadoso das catorze gerações dada aqui no livro de Mateus. Se o ilustre Ator de cinema Morgan Freeman  houvesse analisado o fim do mundo em seu documentário A HISTORIA DE DEUS com base em Mateus 1,17 talvez houvesse encontrado algo a mais que enriquecesse mais seu trabalho.

   ERIVALDO RESENDE
erivaldoresende@hotmail.com
erivaldoresendes@gmail.com

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Jesus; uma porta que entra por outra porta.

       Toda civilização um dia já se deparou pelo conflito de onde está Deus e como ou por onde ir pra chegar até ele. Em João capítulo 10 versículo 9 Jesus diz que ele é a porta e que quem passar - entrar por ela achará a vida eterna. É muito curioso ver isso; há uma porta. Uma porta para algo passar por  ela. Esta porta é algo totalmente diferente daquilo que se entende por porta. O conceito de porta no que diz respeito a uma passagem por onde se passa para se chegar em algum lugar é diferente da porta que Jesus apresenta.

       Toda porta pode ser vista como um portal onde quem passa por ela chegará em algum lugar, compartimento que separa um lugar de outro. Mitologias já falaram de portais que dão acesso a outras dimensões. Um tipo de passagem mágica que translada para outro lugar. Em algum lugar se busca um portal para caminhando se passar por ele e chegar onde se crer ser seu lugar.
     
       O portal ou porta que Jesus mostrou não funciona assim. Esse nasce a partir de uma escolha que se faz, e nasce dentro do próprio ser; no homem! A porta, o portal, está dentro do homem e uma vez que ele aceita a Jesus, então a porta verdadeira que é Cristo como portal que leva aos céus surge dentro do homem. O portal só "existe ou funciona" se a "peça chave" entra em ação pedindo-o para entrar em sua vida. A peça chave que faz o portal ser montado é o homem. Se este homem chama o portal ou porta então ele surge para o levar para outras dimensões no Espirito que são as dimensões de Deus!

       Com base nisto, podemos dizer que o homem é uma porta ou portal. A partir dele surge uma outra dimensão seja do bem ou do mal. Todas as crenças e experiencias Espirituais que já houve e há, acha lugar para se desenvolver no ser humano.  Se por acaso há oráculos que indo-se ali se tem contato com o sobrenatural, ele só se manifesta no homem! O homem dá lugara a ele e neste surgem as experiencias que são sobrenaturais.

       O ser humano é algo como uma partícula que ao se juntar com a partícula Espiritual existente nos mundos Espirituais, passa a fazer gerar este mundo em si. O mundo Espiritual busca esta passagem que é o homem para passando por ele, se mostrar aqui. Também o homem busca este mundo Espiritual para poder viver nele!

       Em Apocalipses no capítulo 3 e versículo 20, diz: eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.

ERIVALDO RESENDE ALVES
https://plus.google.com/u/0/+ERIVALDORESENDE

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Um Jesus que trata com o "sujeito febre"

       Jesus não veio pra terra para brincar de poder, ele veio para exercer o poder que o Pai  lhe deu. Simplesmente exercia seu poder onde fosse preciso sem permitir que preceitos de hipocrisia lhe impedisse. 
       Não importava de que especie fosse o problema; se era problema, Jesus estava ali para resolver! se era uma febre ele tratava com ela como um sujeito e não se intimidava com críticas ao redor, mas como um que tem autoridade se pronunciava ao problema resolvendo.
       Jesus se inclina para a sogra de Pedro e se dirigindo a febre, repreende-a! Jesus era assim; se pronunciava com enfermidades e tudo o que fosse preciso para resolver o problema do homem. 

 ERIVALDO RESENDE 
erivaldoresende@hotmail.co

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Um Jesus meio filósofo


       O senhor Jesu surpreendia em tudo. É sem duvidas o caminho que devemos seguir. Estava ligado em Deus o Pai, vivendo uma vida terrena, mas sempre mostrando o quanto estava também ligado aos céus de onde veio. Que ligação deixava mostrar o grande Jesus! que convicção se via no seu comportamento ao falar dos céus sua morada.

       Jesus não viajava em viagens meio distorcidas e sim falava de coisas que já as tinha vivido quando na glória celeste. Certa vez Jesus disse em oração ao Pai: eu já não estou no mundo, mas estes que me destes estão. Jesus disse isso estando sim ainda no mundo porem falava neste momento parecendo um filosofo meio dramático: "já não estou no  mundo!" o que deixa tudo aqui neste texto bem mais glorioso é ver a capacidade de Jesus de lidar com a morte; fazia vez por outras ensaios de sua morte lembrando-a aos seus discípulos.

De ERIVALDO RESENDE
erivaldoresendes@gmail.com

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Um Jesus que sabe onde está o bom tesouro

     
       Deus não se deixa enganar. Não adiante querermos por palavras na boca as quais não irão convencer ao Senhor. Jesus sabe onde está o nosso bom tesouro; aquilo que guardamos com todo cuidado, e o pior: com mais cuidado que o cuidado que temos com Deus. Certa vez Jesus disse: onde está o teu coração, ali está o teu tesouro! Deus quer que tenhamos a ele como tesouro e uma vez que direcionamos todo nosso coração a algo que não seja Deus, logo mostramos que isso é que vem a ser nosso tesouro e não o todo poderoso Deus criador dos céus e da terra. A conversa deve ser direta neste sentido; se em nosso coração há algo que zelamos com todo zelo e que não seja Deus, isso é o nosso tesouro e não O Senhor todo poderoso.

ERIVALDO RESENDE
erivaldoresende@hotmail.co

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Jesus "o viajou que envia" noticias.



ERIVALDO RESENDE
     

       O livro de Apocalipses é tratado apenas como um livro de profecias quando não deviria ser assim.  O livro de Apocalipses é também noticias de Jesus que fora aos céus. Sim, noticias de quem "se foi pra longe". Depois dos acontecimentos que vemos escritos no livro de Atos e as cartas vemos também vir o A apocalipses que deixa de certa forma uma impressão de ser apenas profecias, mas que está claro que ali há noticias do bom salvador!

       Apos se ter ouvido de certa forma apenas dos discípulos e apóstolos agora vemos dado nas mãos de João noticias do Senhor Jesus. Ali podemos ver que seu pensamento é o mesmo do que tinha quando esteve na terra; não mudou! santidade era e é ainda sua doutrina. Noticias, sim, noticias do que esteve aqui como peregrino.

ERIVALDO RESENDE
erivaldoresende@hotmail.com

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Jesus o consciênte


       Quantas vezes não se ouviu dizer por boca de alguém que o fim do mundo está perto?
Muito já se ouviu a respeito disso, mas o que está faltando é um pouco de bom senso ou consciência para "pregar" isso. Jesus na presença dos seus discípulos narrava que o fim estava próximo. A tese de Jesus era o aumento da violência, as guerras, as pestes, a falta de amor que pode ser vista como também, falta de compromisso com Deus.

       No tocante as guerras ou pestes e falta de amor podemos dizer que tudo isso já houve e mesmo assim não veio o fim. Mas precisamos ter consciência de que quando se houve guerras, pestes etc; não havia algo junto com isso em abundância como Jesus disse que haveria; não havia a falta de amor ou o zelo por Deus, hoje sim! Sempre houve guerras? sim, porém, em meio as guerras haviam homens que não abria mão do amor.

ERIVALDO RESENDE
erivaldoresende@hotmail.com

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Jesus não era louco


       Há quem diga ter sido Jesus um louco. Jesus não era louco! quem assim diz o diz por analisar o comportamento dele em afirmações nas quais o Senhor usa as quais nós os que cremos dizemos ser pura certeza daquilo que se diz. Jesus diz que está ali quem é maior que o profeta Jonas referindo-se a ele mesmo. Jesus também diz que é o filho de Deus e cria tumultos com isso entre muitos.
       Se fosse defender a sanidade de Jesus usaria o maldito capitalismo dizendo que louco rasga dinheiro e Jesus teve experiencias com dinheiro e não o rasgou, antes, sabia muito bem do que se tratava quando ao ser provado responde que se dê a Cesar o que é de Cesar. Jesus não era louco. falava do que conhecia e conhecia muito bem. Tinha as faculdades mentais muito bem.


ERIVALDO RESENDE
erivaldoresende@hotmail.com

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Jesus santo em todos os momentos


       Jesus em todos os lugares que ia era santo não importando onde fosse. Não mudava seu caráter, não se mostrava desanimado e estava sempre dando uma palavra de encorajamento. O mundo todo com seus pratos que faz o homem cobiçar ao ponto de ir ao precipício não seduzia Jesus. Ele era cheio do Espirito de Deus e não se deixava levar por coisas que enche apenas o ventre ou ego do homem. Jesus em um casamento proporciona vinho, mas não está envolvido nos prazeres que em uma festa assim se está. Jesus para junto ao poço onde uma mulher está tirando água e seus discípulos que chegam com pão oferecendo não aceita dizendo ter um pão que veio dos céus.  Jesus certamente sentia fome, mas sua ligação com os céus é tão intensa que não está dando tanta atenção ao pão que perece.

ERIVALDO RESENDE
 erivaldoresende@hotmail.com

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Jesus corajoso.


       Ceta vez chegaram para Jesus com informação de que Herodes o odiava e queria que parasse de pregar. Era uma ameaça terrível sem duvidas esta, mas o valente Jesus não se incomodou com isso, antes manda uma resposta para ele. A resposta fora uma que poderia provocar  mais ainda o ódio do imperador. Jesus ao receber a noticia da fúria de Herodes logo envia sua resposta por aqueles que trouxeram a má noticia dizendo: diga aquele raposa que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanha, e no terceiro dia, sou consumado. 
       
       Sem duvidas um Jesus corajoso era aquele. Um Jesus destemido que até a respeito de sua própria  morte narra tranquilamente. 

 LUCAS CAPÍTULO 13 . 32 
  
ERIVALDO RESENDE 

sábado, 5 de agosto de 2017

Jesus; o pobre rico!


       Jesus não apresentou riquezas em suas mãos vindas da terra. Ele andava como um dos mais humildes que se possa imaginar nas ruas das cidades. Um quase desvalido por muitos. Mas Jesus não era um desvalido antes tinha o que era de muito valor para homens rico até. Quando estendia sua mão não estava oferecendo ouro terreno nem prata e sim riqueza que se encontra apenas por quem é do reino de Deus; quem não vive engodado nos poderes que fortalece apenas o corpo.


       Jesus era rico! sim, um rico vestido de vestes simples as quais são de nobreza celeste. Seu vestuário espiritual é quem fazia toda a diferença na vida humana uma vez que quando trajado de Rei diante de nós supria toda a necessidade humana.
     

   ERIVALDO RESENDE

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Jesus de poucas palavras

   
   A cada dia nos convencemos da beleza do Senhor Jesus. Ele descomplica nossas vida de uma forma tal que ficamos apenas a exaltar. Jesus era prático! não gostava de muitas palavras as quais muitas vezes  nos enrolam em problemáticas criadas quase que sempre pelo nosso ego que gosta muito de inventar pensando em deixar mais belo algo que já está. 
   
       Jesus em meio as complicações dos nossos corações sempre resolvia a questão com uma pequena palavra: "quem tendo um boi caído em um buraco o deixaria ali perecendo?" foi a resposta de Jesus quando alguém o confrontou por ter trabalhado no sábado. Jesus não tinha nenhum interesse em desprezar o sábado, antes; em por as coisas de mais importância no lugar de destaque deve ter. em outras poucas palavras Ele disse defendendo a necessidade de se ter que trabalhar no sábado: "o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado".
       
        Com poucas palavras Jesus resolvia vários problemas e tudo porque Ele só pensava no sentimento do homem, mas não o sentimento de mal que há no homem e sim o sentimento de necessidade de ajuda para os seus cansaços e Ele vinha e dizia algo como: parem com isso..., vamos olhar para o cansaço do pobre homem. Não lancem tantos fardos assim!  

 Erivaldo Resende

quinta-feira, 20 de julho de 2017

A linguagem da lógica do bem

     

       Qualquer ser humano deseja sem dúvidas ser respeitado e ter tudo o que qualquer ser que respire sabe que é bom para ele. Certamente da  mais bruta fera ao mais meigo seja o que for, não iria querer para si o que lhe cause dano. Respeito! isto é o que qualquer que consiga pensar deseja para si.
   
       O Cristo de Deus, Jesus, sempre trazia esta proposta em sua mensagem.  Na complicada situação onde homens cheios de ira contra uma adultera vemos Jesus trazendo a tona o respeito, sim; o respeito. A mulher que pela lei merecia a morte tem exposto por Jesus o direito que ela como ser humano tem. O Cristo de Deus em resposta as acusações dos homens sedentos por sangue diz: "quem não tiver pecado atire a primeira pedra"!

       De certa forma Ele estava dizendo: respeitem a fraqueza desta mulher, fraqueza esta que vocês também tem, mas que pode ser sarada!


       Era esta a linguagem de Jesus; linguagem do bem, linguagem de sabedoria que sabe que não há o super - homem que está acima de tudo e sim que de todos se precisa já que  a cada dia se pode estar precisando de um perdão de alguém.


   Erivaldo R Alves

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O VOO DA PAZ

O voo da paz.
















                                                                 Erivaldo R Alves
      Há dois extremos que cortam os céus sobre nossas cabeças mostrando uma realidade totalmente diferente da outra.
      O espaço aéreo onde paira a paz é aquele onde seus submersos que o tem sobre suas cabeças estão como os que sonham vivendo uma vida de mil maravilhas. São os que rodeados do que dizem ser o equilíbrio, onde  com um belo sorriso no rosto e um aperto de mão, vão cruzando os céus de anil como que fossem águia!
      Debaixo do revestimento de aço, uma civilização toda que vai segura de que todo o aço sobre sua cabeça só lhe trás conforto e satisfação uma vez que sempre que se vai em seus voo, vão-se em voos de paz trazendo ou levando quando não passageiros do tur, os mais diversos sonhos de consumo que se diz ser o poder!
      Andar debaixo de azas de ferro as mais diversas que há assim, sem o receio do perigo, é bem diferente de se andar como que debaixo do fogo que cai dos céus. Este é um extremo bem mais aconchegante: o está sob a paz que sobrevoa.  O outro é está a andar debaixo de minas que detonam dos altos sobre os que não são apenas passageiros no solo ou no ar, mas que vão no cuidado de não ser a vitima dos voos que trazem o caos dos altos.
      Quem perceberá que há uma outra realidade estando em uma onde só se “curte” os benefícios da industria aérea a transportar sonhos de viagens, riquezas do entretenimento e as  mais ricas fazendas?  Nunca se teriam a mente despertada para se comparar de forma honesta as duas grandiosas realidade que deixaria dormente o honesto observador.
      Estando cheio da “gordura” que cobre a consciência, nunca se veria com clareza que em espaços bem menos privilegiado da paz há voos que tiram a tranquilidade de “passageiros” Lá em baixo e que deveriam ser apenas  pessoas a admirar seus voos que levam e trás simplesmente.
      Na ida até o mercado, no passeio do feriado. Na mais insignificante saída para algo, ali está um que se passar por sua cabaça o ruído da aeronave; ergue os olhos rápido e quando o faz, faz com um sorriso apreciando o belo voo que rasga sobre si em passagem que nem um pouco incomoda já que não cai fogo sobre si. Duas realidades, dois extremos com total diferença um do outro. Nunca sairia do rosto do que tem um voo que não seja um voo de paz sobre sua cabeça um sorriso de admiração. Nunca sairia corpulento em desfile nas ruas a comprar. Não leva a escola o filho senão cobrindo-o debaixo do braço. O rasgar de um voo faz  trazer os maiores temores. Se ergue a cabeça para o ver, faz nas  pressas apenas para se ver se há perigo sem deixar de ter o filho debaixo dos braços. 
      Não, não... não nota o que está do outro lado em seus voos de paz, que um simples estrondo nos ares vindo das turbinas do avião, trás desconforto ao que não tem bandeira branca que trás paz.
      Os que como crianças até, vibram esperando o voo de paz chegar, os que esperam parentes de voos pacíficos a chegar, o que comprou e aguarda a encomenda, o que despachou seu convidado ao regresso do lar, nenhum compreenderá a apreensão  do que em voos que não são de paz despachou ou do que algo despachou sem saber se será de sucesso o destino. Totalmente extremo é o lado que está sem certeza de idas e vindas segura. Paira sobre tudo não só o vento, mas uma brutal aterrissagem que possa vir.
      Não, não... quem está em seus voos de paz não conseguirá sentir que em outras realidades estas simples asas podem em outras ocasiões fazer gelar corações.  Não! o sono não vem por completo. A tenção não deixa. É como dormir sobre formigueiro. O sono não vem! Pesadelos da noite não poderão deixar tudo pior; quês asas sombrias deixariam tudo pior?
      É... o simples cruzar “dos carros dos céus” sobre as cabeças não passam sem que dê susto. O alvejado não pode confiar: deve sair passos longos sem confiar pelas ruas. O inimigo está sobrevoando ali. Não pode deixar de usar o bom senso. Não importa de que seja o som, se for de aeronave; deve desconfiar! Sem duvidas os olhares aos céus não são os mesmos dos que vivem em voos de paz. Um olhar com anelo, admiração e às vezes nem o notam se quer, tamanha é a fartura de voos de paz que se  há ali. Um olha com todo o cuidado que se deve ter quando em lugares de voo de guerra, outro, com toda a satisfação que se tem em ver só conforto e segurança lhe sobrevoar. O ir a rua passa a ser a mais complicada das tarefas quando se não está sob voos de paz. Que criança não já correu cabeça erguida acenando ao voo que passa  nos lugares de paz? É belo sem duvidas quando sobre nós vem só o que é bom para a vida: a amizade, a paz e não a guerra.


















                                               Erivaldo R Alves 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

DE VOLTA AO PRATO



 Desde a antiguidade mais remota, quando ainda primata, a raça humana por mais andarilha que fosse em suas perambulações, voltava suas atenções seja o que estivesse fazendo, ao prato do dia que era na verdade aquilo que encontrasse na frente.
      A saída ali era uma em busca do pão cotidiano que se repetia dia pós dia como que fosse e era si, aquilo o mais elevado patrimônio e que estava quase que sempre nos mais inusitados lugares. 
      De volta ao prato; quem teria a coragem de afirmar não fazê-lo assim como um daqueles que da antiguidade ainda que com toda a moldura do Belo que nos rodeia? Pouco pode encobrir a realidade pintada que transmite as senas do ainda andarilho que sai ainda que em saídas bem mais modernas nos seus muitos atrativos civilizado, mas que por fim se rende diante de seu prato.
      Uma olhada rápida pode até não perceber, mas o rapaz, moça velho por mais que corra em sua carreira do progresso como um inabalável as vezes, será cobrado no mais secreto que há por em convocação para está em roda da mesa. Não! Não conseguirá manter a pose por muito tempo o rapaz ou a  moça. O imperativo menino ou o grande homem de negócio até, que como máquina incansável está como que engrenagem que não o deixa sair sem que esteja concluído todo o negócio.  Não! Nen mesmo este que é como insensível nunca distraído em suas idas e vindas, ficará inabalável ao chamado primitivo e que é tratado como não existente “até que se sinta o ronco no estômago”. 
      Força alguma poderá resistir quando se é para retroceder como vencido – talvez pelo bom e velho prato “primitivo”. É sem duvidas este maná quem convoca a cada dia todos os viventes ao prato.  
      Por mais que não seja percebido, por mais que se andem como que não existisse, sim, como que não existisse já que se vai nos atrativos e compromissos da vida andando atarefado, blindado com toda sorte de coisas que faz o homem estar como que fosse forte o suficiente ao ponto de esquecer que virá a fragilidade levando-o aos pés da mesa!  Será vencido o homem dito forte. Não estará de pé inabalável para sempre nas suas metrópoles. Voltará cabisbaixo – rosto abatido em busca da mesa.
      São muitos os atrativos a lhe fazer enganado e veloz a caminhar.  Anda com paços largos não podendo olhar para trás para não atrasar e ser passado por outro. Está nos treinamentos que o capacita fazendo-o capaz e por consequência, mais insensível para ver o quanto é frágil ao ponto de ser pego pelo estômago. Não, não; não importa se seja o mais esbelto. Estará seja quem for, prostrado no bom e velho prato sim.
      Tudo é visto nos semblantes das civilizações:  coragem, vigor, tudo o que leva longe pessoas revestidas de sentimento de poder e de acumulo de bens. Este ultimo é o maior dos inimigos a minar a sabedoria do que a ele se entregue. Se enchem de tudo o que for considerado patrimônio para se ter a sensação de conforto se abastecendo ao ponto de transbordar sem compreender que virá sobre si como assalto um grande desejo de se estar na mesa como submisso ao prato deixando de lado tudo para voltar ao ato mais primitivo e agradável da vida e que dá sim vida!
      Tantas coisas se faz no dia fazendo agir como que desesperado por tudo e de repente, de um momento para outro, cai-lhe um como “caos” do corpo puxando pra mesa. Batalhou  tanto, ultrapassou muitos, mas quando agora, precisa parar para se refazer sentado quietinho como bom menino no lanchinho da tarde.
      Precisa se refazer, pois anda sendo o mais capaz que há. Não haverá forças em si ao ponto de não se curvar ao simples grão. Fechou tantos negócios, esteve tão envolvido com tantas coisas como um robô até, mas precisa parar, ele mesmo nem se deu conta do quão fraco – digamos, seria ao bater a fome cobradora de alguns grãos tendo que ir como louco a mesa.
      Que façanha não é ver grande produtor de grão produzir suas toneladas que abastece os mercados. Quantas toneladas não produz por dia... quanto também necessita em cada refeição diária?  É irônico; se amontoa  aos tetos e este que assim faz, pega não mais que um punhado de grão para se alimentar na sua mesa todos os dias. É aquela simples porção que lhe tirará da postura de guerreiro para a de necessitado de não mais que um bom punhado para cada “meio dia”.
      Toda a carreira seja ela qual for, não irá muito longe mesmo que pareça ir, voltará ao pequeno ponto de partida que é nosso velho prato. Sim, vamos andando cabeça erguida sempre pra frente.
      O rapaz na sua festa elétrico em sua alegria vai como águia que voa alto não lembrando do chão abaixo. São muitas as alegrias que o prende naquele mundo de sensação. Que outra coisa virá a cabeça agora senão diversão? Se abastecerá de tudo o que é para contribuir com o clima da festa e só irá parar quando voltar-lhe as sensações dos dias comuns quando também chegará o pedido do pão. Para o mais festeiro dos viventes, aos mais tradicionais dado ao compromisso do trabalho, virá o chamado no interior a mesa.
      A moça por mais moderna que seja envolvida com toda sorte de glamour, estará também com sua dieta magríssima, mas nunca desprezando o pão.  Os rostos... não podem denunciar que os tipos guerreiros indo como fortes que não estão necessitando de nada irão sim serem surpreendidos. Vai-se onde preciso for com toda a segurança e conforto sabido no subconsciente que quando for surpreendido terá em algum lugar o tão desapercebido suprimento que revigora o corpo. Sim, passa desapercebido o “pobre” prato que faz o sabichão seja quem for, ficar de pé.
      Parece ser desprezado por quem leva tudo a muito serio na nova sociedade; a chamada moderna já que como robôs vai achando que nunca serão desconectados. Engano! Basta roer o ventre um pouco mais um insignificante ronco para que se volte ao prato que a pouco despediu. Homens modernos, homens que se erguem como implacáveis que não retrocede. Quem dera os que se reúnem em seus jantares de gala após ou durante reuniões, compreendessem que todos os negócios firmados só necessitam de um pouco de pão no fim do dia para poder ter homens e mulheres prontos para mais um período de labor. Não há como negar: todos rodeados ao redor da “velha mesa”. Ainda que não se admita por se estar rodeado de todas as fazendas, toda a riqueza sem o grão... nada é senão acumulo de ferro, prata e ouro.
      Se não se tem o grão seja qual for, em momento da fome, nada satisfará! Um pouco de grão livrará se estiver ali! Um montão de ouro não o poderá.
      Tudo o que fazemos em toda a atividade do dia nada é senão ornamentos vãos que iludem fazendo ser aquilo o de mais importante para a vida. Não adianta! Todos nos encontraremos ao redor de uma mesa a tomar café, almoçar, e jantar. Mesmo o navegante que navega sobre o mar, em varias tarefas, até este deve atentar que o bom peixe que lhe tira do sufoco quando está em fome, está ali bem abaixo de seus pés.
      É assim que vivemos, andando como alheios aos poucos minutos que se rodeia a mesa, navegando em mar de vaidades que nos deixa revestidos de um tipo de endeusamento fazendo parecer aos olhos que ali há um ser ilimitado que irá parar uma hora para cansado e faminto, deixar tudo o que tiver em mãos e que achava ser o mais importante de lado e vir agora encurvado sim para pegar alguns grãos na mesa antes que lhe falte o vigor nas mãos. 
      Seremos pegos de jeito lá onde estivermos totalmente envolvidos seja no que for. Como um peixe sim. Como um peixe que é deixado ir longe com sua isca na boca e que no momento certo é puxado para perto. “O prato feito” nos chamará estejamos onde estiver. Não conseguiremos resistir o seu chamado que é como solene. Esteja onde estiver nas tarefas da vida, ao seu chamado, não cometeremos a desfeita.
      Não seria esta uma ótima hora para se conscientizar de que os famintos que nada tem muito são necessitado? A fome que qualquer um sente é a fome que qualquer moribundo sente, mas claro: em proporções bem maiores!  É isto: somos como qualquer um desvalido nas ruas a buscar um pedaço de pão. A grande diferença é o tamanho do solavanco com que somos puxados à mesa. Solavanco que vem da necessidade do pão. O rei é levado ao banquete real; o Pebleu;  ao encosto de uma arvore talvez e todos estão ali como um só e não poderão cancelar ou terão semblante pálido ao ponto de suar, mas um pouco de grão o deixará de pé.
      Rodear a mesa é um como ato solene que trás todos os fiéis. O gladiador que rasga as carnes estará como filho submisso rasgando o pão. Nem mesmo os moluscos alimentos dos primatas ficavam sem a presença dos seus “caçadores”. O gado não nos resiste. As aves também não. O peixe no mais profundo é pego sem ter onde mergulhar. As aves dos céus... estas não nos convencem para não serem postas em nossos pratos mesmo com seu canto angelical. Levamos todos a mesa por nosso abatimento diário “quando mortos de fome”. Nossos rostos diários não denuncia que estamos ativos para o prato tão desprezado comparado aos sonhos de consumo.
      Não compreendem os acumuladores de bens que pouco lhes é necessário para estar de pé. Um pedaço do bom passarinho as vezes em seu prato. Este é o ponto de partida para todo ser vivente para poder caminhar. Do Nilo que gerava o pão saiu toda civilização dali. Se ergueu e pode ir armazenando o pão: o homem começa no pão e termina no pão. Poderá caminhar longe em suas conquistas, mas não demorará para que se veja sinais de fraqueza tendo que ir correndo de volta ao prato. Voltará para recomeçar.  Este é um dos pontos Maximo da vida; ter que correr a mesa para se abastecer com o que nada pode substituir seu valor tocando no ponto X  indo direto a questão. Vendo por este ângulo, que diferença há entre o poderoso senhor feudal e o servo?  Ambos não teriam que vir submissos “ao pé da mesa” ?. Ao toque do relógio interno que anuncia para estar na mesa, todos correrão!
      Todos em um único rito correrá deixando tudo para trás a saciar a fome. Tamanho, cor, seja o que for; nenhum poderá mostrar vitoria sobre outro dizendo não precisar ter que correr em busca do grão. Todos estarão em um mesmo trajeto deixando tudo por um pouco de pão. O prato: o único que pode tirar da fragilidade todos os nocauteados por ele para que agora, cheio da força, possam correr novamente em busca dos seus “entretenimentos” como faz qualquer criança correndo para seus brinquedos após ter prestado conta com a mãe que chama para a mesa.
      De volta ao prato. Todos estamos neste mesmo trajeto  desde a antiguidade seja nas cavernas primatas seja nas mais moderna que se possa ter hoje.


ERIVALDO R ALVES. 




                                              De volta ao prato

                De volta ao prato