terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O VOO DA PAZ

O voo da paz.
















                                                                 Erivaldo R Alves
      Há dois extremos que cortam os céus sobre nossas cabeças mostrando uma realidade totalmente diferente da outra.
      O espaço aéreo onde paira a paz é aquele onde seus submersos que o tem sobre suas cabeças estão como os que sonham vivendo uma vida de mil maravilhas. São os que rodeados do que dizem ser o equilíbrio, onde  com um belo sorriso no rosto e um aperto de mão, vão cruzando os céus de anil como que fossem águia!
      Debaixo do revestimento de aço, uma civilização toda que vai segura de que todo o aço sobre sua cabeça só lhe trás conforto e satisfação uma vez que sempre que se vai em seus voo, vão-se em voos de paz trazendo ou levando quando não passageiros do tur, os mais diversos sonhos de consumo que se diz ser o poder!
      Andar debaixo de azas de ferro as mais diversas que há assim, sem o receio do perigo, é bem diferente de se andar como que debaixo do fogo que cai dos céus. Este é um extremo bem mais aconchegante: o está sob a paz que sobrevoa.  O outro é está a andar debaixo de minas que detonam dos altos sobre os que não são apenas passageiros no solo ou no ar, mas que vão no cuidado de não ser a vitima dos voos que trazem o caos dos altos.
      Quem perceberá que há uma outra realidade estando em uma onde só se “curte” os benefícios da industria aérea a transportar sonhos de viagens, riquezas do entretenimento e as  mais ricas fazendas?  Nunca se teriam a mente despertada para se comparar de forma honesta as duas grandiosas realidade que deixaria dormente o honesto observador.
      Estando cheio da “gordura” que cobre a consciência, nunca se veria com clareza que em espaços bem menos privilegiado da paz há voos que tiram a tranquilidade de “passageiros” Lá em baixo e que deveriam ser apenas  pessoas a admirar seus voos que levam e trás simplesmente.
      Na ida até o mercado, no passeio do feriado. Na mais insignificante saída para algo, ali está um que se passar por sua cabaça o ruído da aeronave; ergue os olhos rápido e quando o faz, faz com um sorriso apreciando o belo voo que rasga sobre si em passagem que nem um pouco incomoda já que não cai fogo sobre si. Duas realidades, dois extremos com total diferença um do outro. Nunca sairia do rosto do que tem um voo que não seja um voo de paz sobre sua cabeça um sorriso de admiração. Nunca sairia corpulento em desfile nas ruas a comprar. Não leva a escola o filho senão cobrindo-o debaixo do braço. O rasgar de um voo faz  trazer os maiores temores. Se ergue a cabeça para o ver, faz nas  pressas apenas para se ver se há perigo sem deixar de ter o filho debaixo dos braços. 
      Não, não... não nota o que está do outro lado em seus voos de paz, que um simples estrondo nos ares vindo das turbinas do avião, trás desconforto ao que não tem bandeira branca que trás paz.
      Os que como crianças até, vibram esperando o voo de paz chegar, os que esperam parentes de voos pacíficos a chegar, o que comprou e aguarda a encomenda, o que despachou seu convidado ao regresso do lar, nenhum compreenderá a apreensão  do que em voos que não são de paz despachou ou do que algo despachou sem saber se será de sucesso o destino. Totalmente extremo é o lado que está sem certeza de idas e vindas segura. Paira sobre tudo não só o vento, mas uma brutal aterrissagem que possa vir.
      Não, não... quem está em seus voos de paz não conseguirá sentir que em outras realidades estas simples asas podem em outras ocasiões fazer gelar corações.  Não! o sono não vem por completo. A tenção não deixa. É como dormir sobre formigueiro. O sono não vem! Pesadelos da noite não poderão deixar tudo pior; quês asas sombrias deixariam tudo pior?
      É... o simples cruzar “dos carros dos céus” sobre as cabeças não passam sem que dê susto. O alvejado não pode confiar: deve sair passos longos sem confiar pelas ruas. O inimigo está sobrevoando ali. Não pode deixar de usar o bom senso. Não importa de que seja o som, se for de aeronave; deve desconfiar! Sem duvidas os olhares aos céus não são os mesmos dos que vivem em voos de paz. Um olhar com anelo, admiração e às vezes nem o notam se quer, tamanha é a fartura de voos de paz que se  há ali. Um olha com todo o cuidado que se deve ter quando em lugares de voo de guerra, outro, com toda a satisfação que se tem em ver só conforto e segurança lhe sobrevoar. O ir a rua passa a ser a mais complicada das tarefas quando se não está sob voos de paz. Que criança não já correu cabeça erguida acenando ao voo que passa  nos lugares de paz? É belo sem duvidas quando sobre nós vem só o que é bom para a vida: a amizade, a paz e não a guerra.


















                                               Erivaldo R Alves