O
voo da paz.
Erivaldo R Alves
Há dois extremos
que cortam os céus sobre nossas cabeças mostrando uma realidade totalmente
diferente da outra.
O espaço aéreo
onde paira a paz é aquele onde seus submersos que o tem sobre suas cabeças
estão como os que sonham vivendo uma vida de mil maravilhas. São os que
rodeados do que dizem ser o equilíbrio, onde
com um belo sorriso no rosto e um aperto de mão, vão cruzando os céus de
anil como que fossem águia!
Debaixo do
revestimento de aço, uma civilização toda que vai segura de que todo o aço
sobre sua cabeça só lhe trás conforto e satisfação uma vez que sempre que se
vai em seus voo, vão-se em voos de paz trazendo ou levando quando não
passageiros do tur, os mais diversos sonhos de consumo que se diz ser o poder!
Andar debaixo de
azas de ferro as mais diversas que há assim, sem o receio do perigo, é bem
diferente de se andar como que debaixo do fogo que cai dos céus. Este é um
extremo bem mais aconchegante: o está sob a paz que sobrevoa. O outro é está a andar debaixo de minas que
detonam dos altos sobre os que não são apenas passageiros no solo ou no ar, mas
que vão no cuidado de não ser a vitima dos voos que trazem o caos dos altos.
Quem perceberá
que há uma outra realidade estando em uma onde só se “curte” os benefícios da
industria aérea a transportar sonhos de viagens, riquezas do entretenimento e
as mais ricas fazendas? Nunca se teriam a mente despertada para se
comparar de forma honesta as duas grandiosas realidade que deixaria dormente o
honesto observador.
Estando cheio da
“gordura” que cobre a consciência, nunca se veria com clareza que em espaços
bem menos privilegiado da paz há voos que tiram a tranquilidade de
“passageiros” Lá em baixo e que deveriam ser apenas pessoas a admirar seus voos que levam e trás
simplesmente.
Na ida até o
mercado, no passeio do feriado. Na mais insignificante saída para algo, ali
está um que se passar por sua cabaça o ruído da aeronave; ergue os olhos rápido
e quando o faz, faz com um sorriso apreciando o belo voo que rasga sobre si em
passagem que nem um pouco incomoda já que não cai fogo sobre si. Duas
realidades, dois extremos com total diferença um do outro. Nunca sairia do
rosto do que tem um voo que não seja um voo de paz sobre sua cabeça um sorriso
de admiração. Nunca sairia corpulento em desfile nas ruas a comprar. Não leva a
escola o filho senão cobrindo-o debaixo do braço. O rasgar de um voo faz trazer os maiores temores. Se ergue a cabeça
para o ver, faz nas pressas apenas para
se ver se há perigo sem deixar de ter o filho debaixo dos braços.
Não, não... não
nota o que está do outro lado em seus voos de paz, que um simples estrondo nos
ares vindo das turbinas do avião, trás desconforto ao que não tem bandeira
branca que trás paz.
Os que como
crianças até, vibram esperando o voo de paz chegar, os que esperam parentes de
voos pacíficos a chegar, o que comprou e aguarda a encomenda, o que despachou
seu convidado ao regresso do lar, nenhum compreenderá a apreensão do que em voos que não são de paz despachou
ou do que algo despachou sem saber se será de sucesso o destino. Totalmente
extremo é o lado que está sem certeza de idas e vindas segura. Paira sobre tudo
não só o vento, mas uma brutal aterrissagem que possa vir.
Não, não... quem
está em seus voos de paz não conseguirá sentir que em outras realidades estas
simples asas podem em outras ocasiões fazer gelar corações. Não! o sono não vem por completo. A tenção
não deixa. É como dormir sobre formigueiro. O sono não vem! Pesadelos da noite
não poderão deixar tudo pior; quês asas sombrias deixariam tudo pior?
É... o simples
cruzar “dos carros dos céus” sobre as cabeças não passam sem que dê susto. O
alvejado não pode confiar: deve sair passos longos sem confiar pelas ruas. O
inimigo está sobrevoando ali. Não pode deixar de usar o bom senso. Não importa
de que seja o som, se for de aeronave; deve desconfiar! Sem duvidas os olhares
aos céus não são os mesmos dos que vivem em voos de paz. Um olhar com anelo,
admiração e às vezes nem o notam se quer, tamanha é a fartura de voos de paz
que se há ali. Um olha com todo o cuidado
que se deve ter quando em lugares de voo de guerra, outro, com toda a
satisfação que se tem em ver só conforto e segurança lhe sobrevoar. O ir a rua
passa a ser a mais complicada das tarefas quando se não está sob voos de paz.
Que criança não já correu cabeça erguida acenando ao voo que passa nos lugares de paz? É belo sem duvidas quando
sobre nós vem só o que é bom para a vida: a amizade, a paz e não a guerra.
Erivaldo R Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário